Bolsonaro, mineração ilegal e genocídio Yanomami

foto principal: Lalo de Almeida/Folhapress

A tentativa de golpe de Estado dos bolonaristas não foi a única crise que Lula da Silva enfrentou desde que tomou posse como presidente do Brasil.

Lula tomou posse em 1º de janeiro de 2023, após vencer as eleições de outubro de 2022. Em dezembro, os bolonaristas tentaram tomar posse de Brasília, seguindo os passos da aquisição do Capitólio por Trump 2021. Como eles, não correu tão bem.

Depois de resolver essa crise e o que ela implicou para o envolvimento dos militares e funcionários públicos, a próxima crise que Lula enfrentou foi a de um dos povos relegados e desprezados por seu antecessor, um dos muitos povos indígenas deste imenso país: os Yanomami. Em 21 de janeiro, Lula viajou para o estado mais ao norte do Brasil, Roraima, para Boa Vista, para testemunhar em primeira mão a situação deste povo, com a morte recente de 570 crianças. O governo declarou uma «emergência sanitária» de «importância nacional» nas terras indígenas Yanomami e Ye’kuuna1 , que é a maior do Brasil, com quase 10 milhões de hectares, diante da «miséria» dos últimos anos, disse ele.

Lula se referiu à situação como «genocídio». Após sua visita, Lula tweeted: «Mais do que uma crise humanitária, o que eu vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomami, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro». Obviamente, por seu governo recém-inaugurado, ele estava se referindo ao governo de seu predecessor, Jair Bolsonaro. Ele também foi acompanhado na viagem pelo Ministro da Justiça Flávio Dino, que anunciou que Bolsonaro «será investigado pela Polícia Federal» pelo que ele também considerou «indícios de um crime de genocídio».
Estabelecimento mineiro em Xitei (Roraima) («Yanomamis sob ataque» – Foto: BrunoKelly)

A razão deste genocídio é a invasão do território pela mineração ilegal, que destrói e polui. A poluição mineira destrói as possibilidades nutricionais dos Yanomami e outros povos, mas também os contamina e os mata. Lula foi direto: «não haverá mineração ilegal em terras indígenas», e ele se comprometeu a trazer «equipes médicas permanentes» para as comunidades.

Para o jornalista Milton Alves do Brasil do Fato, este é um «genocídio planejado» porque «o capitalismo predatório cobiça a vasta região (…) rica em minerais e com áreas cobiçadas pelos pecuaristas e madeireiros».

A atitude de Lula se choca de frente com a de Bolsonaro. Uma das decisões do novo governo foi a criação do Ministério dos Povos Indígenas. No mesmo tweet Lula disse: «Ouvi dizer que no Brasil há muita terra para tão poucos povos indígenas e que os povos indígenas estão ocupando o território brasileiro. Mas essas pessoas esquecem que em 1500 os povos originais eram donos de todo o Brasil. Somos nós que ocupamos o que pertence aos primeiros habitantes do país».

Enquanto o governador de Roraima, o bolonarista, Antonio Denarium6 do PP, também é um negacionista a este respeito: nega que a desnutrição existe apenas no Estado, que os mineiros são responsáveis pela crise Yanomami e que estas pessoas «devem aculturar, não podem ficar no meio da selva, parecendo animais». Ele também se refere a este pedaço de terra como o mais rico do mundo, pois ele contém «toda a tabela periódica».

As políticas anti-indígenas de Bolsonaro

Sabe-se desde que chegou ao poder que Bolsonaro tentou desmantelar as políticas indígenas e ambientalistas, considerando-as um obstáculo para o avanço do extrativismo. E obviamente, porque ele não tem respeito por esses povos. Assim ele tentou desmantelar a FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), que ele definiu como um «ninho de ratos». A FUNAI foi fundada em 1967, em meio à ditadura militar, como a Fundação Nacional do Índio. Incapaz de eliminá-lo completamente, Bolsonaro transformou o corpo em uma máquina para a destruição dos povos que ele deveria defender. Um relatório de 200 páginas atesta isso.

O diálogo com os líderes dos povos nativos foi ignorado e os coordenadores foram substituídos pelos militares: apenas dois dos 39 Órgãos de Coordenação Regional da FUNAI foram chefiados por funcionários públicos, sendo 22 coordenados por membros do exército e dois pela polícia federal. Um desses policiais foi o próprio diretor da FUNAI, Marcelo Xavier da Silva, por sugestão dos ruralistas, os grandes latifundiários. Sua nomeação também ilustra que a preferência deste órgão e do governo não é proteger os interesses indígenas, mas os do latifúndio e sua expansão. Mas Bolsonaro também eliminou seu financiamento e seu pessoal. A FUNAI sofre atualmente de um déficit de 1.500 funcionários.

A mudança de concepção pode ser vista no novo governo, que demitiu 43 funcionários regionais e nacionais e nomeou Joênia Wapichana como presidente deste órgão. Wapichana pertence ao povo Wapixana, também originário da Amazônia, do estado de Roraima, como os Yanomami. Ela também foi ao local da tragédia, testemunhando «um quadro sério da situação da saúde; um alto nível de desnutrição entre as crianças, especialmente entre 0 e 7 anos de idade, e também entre os adultos e os idosos». Pessoas que estão morrendo de fome e que deveriam receber assistência do Estado brasileiro», disse ele.
Reunião Yanomami (Sobrevivência)

Um dos casos emblemáticos da política bolonariana em relação aos povos indígenas e à FUNAI é o de Bruno Pereira e Dom Phillips. O primeiro era um indigenista que trabalhava para a FUNAI, mas foi demitido em 2019 especificamente por seu trabalho com o povo Yanomami e contra a mineração ilegal, e o segundo, um jornalista britânico. Ambos foram mortos em junho de 20222. No dia 23 de janeiro, verificou-se que as pessoas por trás do crime eram um empresário de pesca ilegal, como o mestre da pesca.

Além de enfraquecer as funções da FUNAI, Bolsonaro tentou eliminar as capacidades de proteção proporcionadas pelas Reservas Indígenas a esses povos. No caso em questão, Bolsonaro já havia proposto o fim da Terra Indígena Yanomami quando era congressista em 1993, apenas um ano após sua criação.

A sobrevivência foi uma das forças motrizes por trás da criação de uma reserva para o povo Yanomami, o Parque Yanomami, no início dos anos 90. Mesmo assim, a principal ameaça era a mineração e a introdução de violência e doenças, o que levou a uma redução de 20% em sua população. Em 1991, a terra indígena Yanomami foi oficialmente demarcada no Brasil com quase 96.650 quilômetros quadrados e registrada em 1992.

Neste território ainda há Yanomami isolados que permanecem sem serem contatados pela sociedade capitalista. Eles são especialmente ameaçados pela mineração ilegal, porque não possuem defesas físicas nem meios práticos para evitar a propagação de doenças que estão sendo introduzidas. Estima-se que existam 115 pessoas não contatadas no Brasil.

Em 2016, a Survival alertou sobre um grupo de cerca de 100 Yanomami sem contato avistados de aeronaves leves perto da fronteira venezuelana, que correm sérios riscos devido à proximidade das atividades de mineração. O grupo Moxihatatea permanece em fuga, evitando o contato – porque sua falta de contato é sua escolha e deve ser respeitada. Em 2020, eles estavam cercados por mineiros violentos com um desejo de vingança. Foram encontradas pistas de mineração em poucos quilômetros de áreas alegadamente habitadas por pessoas não contatadas. A FUNAI fechou cinco de seus 17 postos de proteção para tribos não contatadas em 2017, incluindo a base próxima ao povo Moxihatatea.

Na Venezuela, por outro lado, a Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, que inclui os parques nacionais Duida-Marahuaca, Serranía de la Neblina e Parima Tapirapecó, foi criada em 1993.

A mesma política indígena de Bolsonaro teve um efeito dramático sobre outros povos, como os Guarani de Mato Grosso. O povo Munduruku do Pará também está sendo molestado por empresas mineradoras. O Projeto Grand Carajás (PGC) é um projeto de extração e processamento mineral e produção de energia, que também inclui infra-estrutura logística e de comunicação em uma imensa região de 900.000 km² no centro-norte do Brasil, principalmente concessionada à Vale[4]. O PGC afetou particularmente o povo Awá, muitos dos quais ainda permanecem sem contato.

O genocídio dos Yanomami

O povo Yanomami foi exterminado principalmente por causa da existência de recursos minerais em seu território, o que atraiu milhares de pessoas. Para essas pessoas, a existência do povo Yanomami foi um obstáculo para seus objetivos, o que, juntamente com a falta de presença do Estado na área, resultou em violência contra esse povo indígena e, em muitas ocasiões, em morte.
A construção da rodovia Perimetral Norte deslocou o povo Yanomami. Foto: Bruce Albert (1975) – Sumama

Em 1993, os mineiros perpetraram o que é conhecido como o massacre de Haximú, no qual 16 Yanomami, incluindo um bebê, foram mortos nesta aldeia. Os assassinatos nas mãos de mineiros ilegais não cessaram, e assim, dos dois últimos em junho de 2020, três não contatados em novembro de 2021 denunciados pela Associação Hutukara ou neste 11 de novembro em que dois motoristas mataram a tiros uma mulher Yanomami que caminhava com seu filho nos braços em Boa Vista. É a crônica dramática de um extermínio com claros tons racistas, no qual, como sempre, a condição indígena é acrescentada à misógina, e que foram protegidas e legitimadas pelos discursos e posições do governo anterior de Bolsonaro.

Desde a eleição de Bolsonaro como presidente, a atividade criminosa de mineração cresceu exponencialmente, em mais de 250% nos últimos três anos, segundo dados da Associação Hutukara Yanomami, em seu relatório «Yanomami sob ataque: mineração ilegal em território indígena Yanomami e propostas para combatê-la».

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) tomou a mesma posição. MAB também é muito ativo contra os impactos da mineração em larga escala, intimamente ligada ao desenvolvimento de barragens e outras infra-estruturas altamente destrutivas. Na verdade, eles estão agora imersos nas celebrações de aniversário do maior desastre mineiro do Brasil, Brumadinho (2019). O MAB exigiu «que o Governo Federal cumpra rapidamente sua promessa de pôr fim ao processo de desapossamento, conflito e morte que marcou a administração anterior» para «garantir a vida dos povos indígenas e a proteção da floresta, interrompendo este ciclo de destruição».
Yanomami durante a construção da rodovia Perimetral Norte, 1973. Foto: Carlos Zacquini (Sumama)

Um genocídio sanitário

É bem conhecido que os povos indígenas são vulneráveis às doenças devido à falta de contato com as sociedades européias e às doenças que transportam e para as quais não desenvolveram defesas. Assim, no início da colonização européia de Abya Yala, doenças como varíola e tifo foram responsáveis pela morte de milhões de pessoas. O geógrafo Jared Diamond estima que 95% dos habitantes originais morreram após a chegada de Colombo devido às doenças que ele introduziu. Uma simples gripe pode ser letal.

O povo Yanomami entrou em contato com os europeus nos anos 40, quando o governo brasileiro enviou equipes para demarcar a fronteira com a Venezuela. Entretanto, ainda há comunidades não contatadas, em parte por sua própria vontade. Mesmo assim, este contato causou as primeiras mortes entre o povo Yanomami através do sarampo e da gripe. A malária e a pneumonia também dizimaram o povo Yanomami.

Em 1973, dois vilarejos, um quinto do subgrupo Ỹaroamë, foram dizimados quando entraram em contato com pessoas de fora durante a construção da rodovia Perimetral Norte3 . Eles foram infectados com doenças para as quais não tinham imunidade, tais como sarampo, influenza, malária e outras. A construção desta estrada foi uma decisão do governo militar (1964-1985) de atravessar a Amazônia. Hoje, a estrada ainda é um conduto para colonos e mineiros, e com eles, doenças e conflitos. Nos anos 80, 40.000 mineiros chegaram ao território Yanomami causando a morte de 20% do povo Yanomami em sete anos.

Portanto, se acrescentarmos a isso novas doenças ou pandemias como a recente Covid 19, o risco aumenta consideravelmente. Ou ainda mais se levarmos em conta a negligência de Bolsonaro e seu governo neste assunto, pois em sua administração há, por um lado, sua negação da pandemia e, por outro, como já explicamos, seu desprezo pelos povos indígenas e sua relutância em investir ou contribuir para seu bem-estar. Bolsonaro negou assistência aos povos indígenas durante a pandemia, excluindo-os do acesso a água limpa, camas e não implementando medidas como isolamento.

Protestantes queimam uma foto do presidente da Funai Marcelo Xavier (Divulgação/Apibição – Brasil do Fato)

 

Mas isto só contribui para a gestão inadequada da pandemia. Porque outra das coisas de que Bolsonaro é acusado, e pela qual ele e 80 outras pessoas também poderiam ser processadas, é a gestão da pandemia: no Brasil a taxa de mortalidade foi de 696.603, com 1 pessoa morrendo a cada 3034. Esta foi a conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid (CPI) em seu relatório final5 , que o considerou responsável por dez crimes contra a humanidade e crimes de responsabilidade.

Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) também iniciou processos contra Bolsonaro por não cumprimento de decisões judiciais e possível fornecimento de informações falsas à Justiça em sua gestão da saúde e proteção dos Yanomami. Nos 10 meses iniciais da pandemia, não havia um plano de prevenção. O governo Lula demitiu 11 coordenadores de saúde indígenas do Ministério da Saúde, incluindo um do estado de Roraima.

Mas sem dúvida um dos impactos mais graves sobre a saúde do povo Yanomami está associado à contaminação dos rios e da selva com mercúrio, pois consomem a água diretamente, assim como os peixes nos quais baseiam sua dieta, que também estão contaminados. O mercúrio é utilizado na mineração de ouro para separar o ouro da rocha. Dois estudos científicos recentes mostraram que em algumas comunidades localizadas perto de campos de mineração, até 90% da população sofre de níveis perigosamente altos de mercúrio em seus corpos.

A Fiocruz realizou um estudo sobre a população indígena Yanomami em 2019 na região de Maturacá no Amazonas e constatou a presença de mercúrio em 56% das mulheres e crianças. Os efeitos do envenenamento por mercúrio têm conseqüências devastadoras para sua sobrevivência e qualidade de vida.

Além disso, a saúde do povo Yanomami também é afetada pelos impactos da mineração sobre o meio ambiente e, conseqüentemente, sobre a cadeia alimentar em que eles participam, pois afeta seus recursos alimentares. Embora não seja o principal impacto ambiental, a mineração também envolve incêndios florestais para facilitar o acesso ao subsolo, que muitas vezes são difíceis de conter. Além do impacto do mercúrio na pesca, o ruído afeta diretamente a caça, causando a fuga dos animais. Esses impactos afetam totalmente o fornecimento de proteínas a essas pessoas. A atividade extrativista em seu território contribuiu para a crise sanitária de um povo que costumava satisfazer suas necessidades vivendo como a maioria dos povos indígenas, em total sustentabilidade e harmonia com a natureza.

O povo Yanomami, como muitos outros povos indígenas da Amazônia, são coletores. Mas elas também conhecem a agricultura. As hortas são de responsabilidade das mulheres, que cultivam cerca de 60 tipos de vegetais dos quais obtêm quase 80% de seus alimentos. Apenas 10% de seus alimentos vêm da caça. Mas seus conhecimentos botânicos se estendem a quase 500 plantas que utilizam para inúmeros fins. Verdadeira sabedoria que proporciona total sustentabilidade.

O atual Ministério da Saúde brasileiro declarou estado de emergência de saúde pública na Terra Indígena Yanomami e procedeu à implantação de uma operação junto ao exército, incluindo um acampamento temporário para a hospitalização de mais de 700 povos indígenas. Além disso, este ministério retomou a construção do sistema de emergência (SUS ou Sistema Único de Saúde) para o povo Yanomami, que data de 2011, na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai) em Boa Vista.

O atual Secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, definiu o local como «um campo de concentração».
Impacto da mineração no território Yanomami («Yanomamis sob ataque» – Foto: BrunoKelly)

O genocídio dos Yanomami no lado venezuelano

Foram impostas fronteiras a povos como os Yanomami, cuja metade da população está localizada no atual estado da Venezuela. Como noticiado pelo Observatório de Ecologia Política da Venezuela, este povo indígena também é ameaçado por mineiros ilegais do Brasil e da Colômbia e, em menor grau, da própria Venezuela. O impacto ambiental destes mineiros é idêntico ao do Brasil e, portanto, o efeito sobre a população Yanomami também é idêntico. Desde 1992, a presença de mineiros ilegais na bacia do rio Siapa, na Reserva da Biosfera do Alto Orinoco Casiquiare (RBAOC) e na colina de Aracamuni tem sido denunciada.

A organização SOS Orinoco publicou em 2021 o relatório «Comunidades Yanomami afetadas pela mineração ilegal de ouro em Cerro Aracamuni e no Rio Siapa». Vários vídeos mostram a existência de minas ilegais neste último e no Parque Nacional Serranía La Neblina.

No caso da Venezuela, esta mineração ilegal tem o ingrediente adicional, devido a sua proximidade com a Colômbia, de elementos armados daquele conflito utilizando este recurso para financiar suas atividades. Além da participação de elementos da guerrilha colombiana, há também a cooperação de militares venezuelanos supostamente «corruptos» (SOS Orinoco, 2019).

A partir de meados dos anos 2000, uma série de denúncias começou a acontecer, incluindo comunicados, cartas e mobilizações das comunidades Yanomami e das Organizações Indígenas Unidas da Amazônia. O caso venezuelano coincide em que o genocídio Yanomami se intensificou devido à sua situação remota e difícil de monitorar para as instituições (com clara negligência dessa parte), exacerbada pela crise Covid, e a crise energética e econômica que afetou a Venezuela.

Projeto de rádio comunitária da Associação Yanomami Hutukara para a comunicação entre comunidades em defesa de seu território (Foto: Hutukara).

NOTAS

1 Embora em menor número, este território é compartilhado pelo povo Yanomami com os Ye’kuuna, que são mais numerosos do lado venezuelano (4.800).

2 Os autores do crime foram Amarildo Oliveira (Pelado), seu irmão, Oseney de Oliveira (Dos Santos) e Jefferson da Silva Lima (Pelado da Dinha).

3 Para acrescentar à tragédia, a construção do Perimetral Norte foi interrompida em 1976 devido à falta de financiamento. Mas o projeto afetou severamente o futuro dos Yanomami Ỹaroamë pessoas que foram assimiladas e muitas vivem vidas urbanas e miseráveis. Muitos adotaram um estilo de vida nômade, acredita-se, como resultado do trauma causado pela imposição do projeto (ver https://sumauma.com/en/assassinato-mulher-yanomami-).

Muitos adotaram um estilo de vida nômade, que se acredita ser o resultado de traumas causados pela imposição do projeto (ver; https://sumauma.com/en/assassinato-mulher-yanomami-boa-vista-quando-inicia).

43º país em termos de número de mortes, 21º em termos de proporção de mortes por milhão de habitantes

5 O relatório escrito por Renan Calheiros refere-se a Bolsonaro como um «assassino em série».
Os crimes identificados são:

  • epidemia resultando em morte
  • violação das medidas preventivas de saúde
  • charlatanismo
  • incitação ao crime
  • falsificação de um documento particular
  • uso irregular de fundos públicos
  • prevaricação
  • crimes contra a humanidade, sob a forma de extermínio, perseguição e outros atos desumanos
  • ofensa de responsabilidade por «violação de um direito social».
  • ofensa de responsabilidade por «incompatibilidade com a dignidade, honra e decoro do escritório».

6 Denário é um pseudônimo – daí o latim para «moeda» e, portanto, a palavra «dinheiro».
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